Pra que sonhar?
A vida é tão desconhecida e mágica!..
E dorme às vezes do seu lado,
Calada...
Pra que buscar o paraíso?
Se até o poeta fecha o livro
Sente o perfume de uma flor no lixo
E fuxica...
Tantas histórias de um grande amor perdido,
Terras perdidas, precipícios!..
Faz sacrifícios, e imola mil virgens...
Uma por uma, milhares de dias
O mesmo Deus que ensina a prazo
Ao mais esperto e ao mais otário
Que o amor, na prática, é sempre ao contrário
Ah, pra que chorar?
A vida é bela e cruel, despida...
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba
(ritual - cazuza)
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